A APLB – Associação dos Professores Licenciados da Bahia, Remanso, que desde o início da semana mantém uma greve reivindicando 33,24% de reajuste, valor estabelecido pelo Presidente Bolsonaro, lotaram na noite desta terça-feira (08/03) a Câmara de Vereadores de Remanso reivindicando que o Prefeito Marcos Palmeira (PC do B) siga o determinado pelo Presidente Bolsonaro (Sem Partido).

Rivania Rodrigues, Presidente do Núcleo da APLB em Remanso, diz que “o prefeito e a secretária se recusam a falar” e que a única possibilidade de suspensão da greve está na aceitação do índice defendido pelos professores, 33,24 por cento. Usando o argumento de não tinha sido procurada, Rivania Rodrigues também se recusou a falar com a imprensa para informar quais os passos seguintes do movimento reivindicatório.

Por outro lado, há informações, extra oficiais, não confirmadas que o Prefeito Marcos Palmeira já apresentou aos vereadores um estudo e o que ele chama de “aumento possível” e que a proposta deverá ser encaminha à Câmara ainda esta semana.

Em nota assinada para a TV São Francisco, o prefeito lembra que desde quando assumiu, ¨arcamos com a irresponsabilidade de gestão anterior, que não pagou salários e deixou todos os servidores sem receber. Encontramos o caos administrativo. Desorganização, equipamentos sucateados, dívidas com fornecedores e etc.” e continua: “Ao longo de 2021, pagamos quase 6 milhões de reais” e segundo ele isso custou a Remanso ¨não poder investir e não ter sobra para reajustar servidores que há anos estão sem receber nem a reposição a que tem direito”. Diz ainda, “Lamento profundamente a paralisação acatada por alguns poucos professores e reitero o pedido para que retornem às aulas”.

Completa dizendo que “Todo reajuste, todo respeito ao Plano de Cargos e Salários, todos os incentivos, são mais que merecidos pelos professores do município de Remanso, mas não podemos ficar reféns da exigência de só ser aceito os 33,24 por cento de reajuste”.