O Prefeito Zé Filho (PSD) se notabilizou nos seus primeiros mandatos por construir a falsa imagem de tocador de obras e excelente pagador. Nos dois primeiros ainda enganou, mas, a partir daí escancarou desonestidade, furtos, desvios, obras inacabadas e outras despencando assim que eram entregues.
Há uma relação enorme de obras inacabadas: Escolas, quadras poliesportivas, UPA, UBS, praças e calçamentos. Em quase todas estas obras, realizadas com dinheiro federal ou estadual em compartilhamento com a prefeitura, os recursos vieram e desapareceram. A nova gestão assumiu algumas, desembolsando recursos próprios que poderiam estar melhorando as condições de vida da população, outras continuam ao “Deus Dará”.
Se os malfeitos se findassem nestas obras inacabadas Zé Filho seria a repetição de muitos desonestos eleitos por aí a fora. Ele inovou. Zé Filho não se contentou apenas em colocar nos bolsos os recursos necessários aos términos das obras. Na impossibilidade de parar antes de terminar a obra, ele, em quase todas, resolveu “economizar”.
Por um preço normalmente quatro vezes maior que o melhor produto ofertado no mercado, ele comprou o pior. E o resultado se vê nas paredes que se desmancham, no calçamento que se solta, no asfalto que derrete ou no telhado que ameaça cair.
Esta semana, movido por reclamações e queixas de moradores, o ex-vereador João Pinga Pinga esteve na localidade do Desterro. Ouviu o pedido de uma mãe, temerosa da escola da localidade desabar com as crianças em sala de aula. Apesar de considerar um exagero da mãe João foi ao Desterro.
E o registro é mesmo de estarrecer: As paredes rachadas, o reboco do muro esfarinhando-se., o piso soltando. Ele questiona a instalação elétrica e a colocação da caixa de água, dois riscos escondidos. A escola Nossa Senhora do Desterro, inaugurada com pompa, no dia 21 de dezembro de 2020, é um risco às crianças. Não muito diferente de Zé Filho, que é um risco à população de Remanso.
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