O governo discute a criação de um mecanismo para evitar que a Petrobras reajuste preços de combustíveis após a nova troca no comando da empresa e a menos de cinco meses das eleições.
Um delas estabeleceria faixas para o preço internacional do petróleo –e, caso o preço do barril varie dentro dos valores delimitados, a empresa não poderia fazer reajustes. Para exemplificar a medida, é citado entre membros do governo um intervalo hipotético de US$ 85 a US$ 125 para o barril de petróleo. A ideia é que, se o preço internacional variar apenas dentro da faixa, a Petrobras ficaria impedida de praticar reajustes –sendo autorizada apenas caso a cotação ultrapassar o teto da banda.
Outra ideia citada é de um intervalo mínimo de cem dias para os reajustes –o que impediria o último reajuste, feito com um tempo menor em relação à atualização anterior. Essa mudança é debatida internamente desde a gestão de Roberto Castello Branco (primeiro presidente da Petrobras no governo Bolsonaro), mas nunca foi implementada.
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