EMIPP -30 anos de EXCELÊNCIA e ABANDONO!
Assim podemos descrever a história da Escola Municipal Infantil Pequeno Príncipe. A mesma é conhecida por todos os remansenses como referência na educação infantil, por oferecer um ensino de qualidade e excelência. Durante três décadas seus professores, gestores e demais funcionários trabalharam pautados no respeito, igualdade, dedicação e no amor aos seus discentes. Nossa clientela é especificamente do Bairro BNH, no entanto atendemos crianças de todos os bairros da cidade. Mas assim como a maioria das escolas infantis do município a mesma não dispõe de um espaço físico adequado. É isso mesmo! 30 anos de existência e não possui uma sede própria. Enquanto seus funcionários sempre fizeram a sua parte o Poder Publico municipal esqueceu-se de fazer a sua, pois no decorrer dos anos a instituição funcionou em vários locais “casas” diferentes, mas todos com o mesmo problema (infraestrutura) e assim persiste. Até quando? Certa vez, com o apoio dos pais e moradores fizemos um abaixo-assinado reivindicando um espaço mais digno, foram várias as promessas, mas até agora não obtivemos nenhum êxito.
Como é de conhecimento de todos, ano passado o município recebeu cerca de 20 milhões de reais, proveniente dos precatórios do FUNDEF, com esse recurso daria para o gestor transformar a realidade da nossa educação, reformando, ampliando e construindo novas escolas, inclusive a nossa sede. Mas pelo visto ainda não será dessa vez. Dentro em breve estaremos dando inicio a mais um ano letivo e estaremos de braços abertos para receber nossas crianças com o mesmo empenho, carinho e dedicação de sempre, mas isso não quer dizer que estejamos satisfeitos com a nossa realidade, pois nós professores sabemos que o espaço físico escolar possui grande importância para o corpo discente, uma vez que este será cenário diário de estudo, discussões, debates, reflexões, convívios sociais e lazer e o mesmo deve ser convidativo para os alunos. Continuaremos fazendo nosso trabalho com responsabilidade e competência, mas, sobretudo cobrando das nossas autoridades melhores condições de trabalho e respeito para com as nossas crianças.
Silvaney
Postar comentário