Reforma administrativa, vereadores da oposição discutem com responsabilidade
Desde da última segunda feira 16/01 até última quinta-feira, a Câmara de Vereadores reuniu extraordinariamente para apreciar e votar do executivo o Projeto de Lei nº 333/2017 que trata da Reformulação Administrativa da Prefeitura. O projeto criava 249 novos cargos em comissão e confiança, mas cheio de vícios e injusto, demonstrando desigualdade salarial absurda, se aprovado como estava a diferença salarial de cargos com a mesma atribuição poderia chegar a 100%. A bancada do PC do B, na Câmara rebateu forte contra a falta do critério da isonomia. E isso provocou uma discussão de quatro sessões, obrigando os governistas, a entender que o projeto como estava não provocaria prejuízo a administração e em consequência a população.
O líder do PC do B vereador Humberto Almeida falou “a oposição quer a equiparação dos salários de maneira justa”, e ainda continuou “isso não está correto, é uma falta de respeito aos servidores de carreira, bem como, os que ocuparão cargos de confiança” relatou o Líder do PC do B.
Na quarta-feira, o poder executivo apresentou novo Projeto de Lei nº 404/2017, aumentando 197 em relação ao primeiro projeto apresentado, e a lista de cargos passou para 416. Mesmo com o pedido de vista ao projeto feito pelo os edis da oposição o presidente colocou em votação, causando outro debate entre oposicionistas e governista.
O vereador Marechal se queixou ao presidente que o primeiro projeto teve prazo para analisar e disse: “como podemos votar um projeto que não temos conhecimento do seu teor, acabei de receber, preciso de tempo para analisar o quanto esse projeto é bom ou ruim para os servidores e para o povo de Remanso e depois decidir meu votou” e bradou, “se for votar hoje sem analisar e estudar o projeto meu voto é contra, tenho respeito aos meus eleitores, se o executivo não tem o que posso fazer?”.
Após muita discussão o presidente suspendeu a sessão por 20 minuto para os vereadores tomarem conhecimento do projeto.
O vereador Didi relatou que: “votar sem conhecer, um projeto importante como este, pode trazer sérios prejuízo aos funcionários do município, bem como, a sociedade remansense”, e disparou “Claro que a bancada da oposição é a favor da geração de emprego, mas parece que o executivo não fez estudo de impacto financeiro, e esse estudo é fundamental, para que no futuro a prefeitura não venha ter problema financeiros”.
Humberto ainda chamou a atenção dos governistas “hoje a crise que assola os estados e municípios, um projeto de reforma administrativa precisa ser muito bem debatido, para que futuramente o impacto financeiro não venha quebrar a prefeitura”.

Na quinta feira (19/01), aconteceu a votação do segundo turno da matéria, sendo o projeto do executivo aprovado por 08 votos a favor e 04 votos contrários, o projeto será enviado ao executivo e entra em vigor no dia 01 de fevereiro de 2017.
Para o vereador João do Pinga Pinga “sei que Remanso é uma cidade que precisa de emprego, mas é necessário debater um projeto ao extremo! Isso é bom para Remanso e quem mais vai ganhar é o povo”.
Depois disse: Vejam Debatemos durante 04 dias esse projeto da reformulação, mas se fosse necessário, debateríamos mais, por que respeito meu mandato e a população de Remanso.
Pinga Pinga ainda alfinetou “o tempo de vereador lagartixa, que só balança a cabeça a tudo do executivo, acabou”.
Informações: Ascom Bloco da Oposição