O fato da Polícia Científica de Pernambuco ter recusado a colaboração de um dos peritos criminais mais famosos do País, George Sanguinetti, não abalou o profissional. Ele garante que continuará acompanhando as investigações do assassinato da menina Beatriz Angélica, morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em dezembro do ano passado.
Com exclusividade, o perito mostrou-se revoltado com a falta de êxito nas investigações e disse que a Polícia Científica parece ter visto sua oferta de trabalho como uma “intromissão”.
“Eu acho que a Polícia Técnica de Pernambuco sente como se isso fosse uma intromissão alguém de fora vir resolver. Mas não se trata disso, eu iria trabalhar em segredo de justiça, prestando contas ao promotor. Agora, o que não pode acontecer é uma menina levar 42 facadas, ao redor de 2,5 mil pessoas dentro de um colégio e ficar impune. Eu não aceito isso. Sou pai e a sociedade precisa de uma solução para isso. Não sou eu quem vai resolver, seríamos nós”, disse.
Polêmicas à parte, o perito garante que continuará acompanhando o caso, mesmo à distância. “Manterei meus estudos a distancia. Sou pai e mataram uma menina de apenas sete anos com 42 facadas. Temos que saber quem matou Beatriz”, finalizou em entrevista ao programa ‘Manhã o Vale’ da rádio Jornal Petrolina.